Fundo Social confecciona máscaras e acessórios de proteção para a Santa Casa e UPA
Até o momento, 2.195 jalecos e 4.450 máscaras foram confeccionadas
O Polo Regional da Escola de Moda, supervisionado pelo Fundo Social de Solidariedade e direcionado a oferecer cursos gratuitos de corte e costura para a população de São João da Boa Vista, mudou completamente a linha de produção neste momento de pandemia da Covid-19.
Professoras e monitoras que antes ensinavam alunas a manusear peças de malharia, bordado e modelagem, por exemplo, agora se dedicam exclusivamente à confecção de máscaras, jalecos, aventais, calças e acessórios de proteção contra o novo coronavírus.
“Visão de vida bem diferente. A melhor parte é saber que a gente está fazendo uma coisa que vai servir para alguém”, reforça a professora Solange Costa Delcaro.
A confecção, iniciada em 23 de março, busca abastecer principalmente a Santa Casa de Misericórdia Dona Carolina Malheiros, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e repartições dos Departamentos de Saúde e Educação.
“Esse material que está sendo produzido aqui, parte veio da Santa Casa. Eles estão recebendo muitas doações de tecido e a nossa parte é confeccionar porque a mão de obra é cara. Então, se tem a doação do tecido, as meninas ficam dispostas a fazer esse trabalho para beneficiar muitas entidades e pessoas que estão precisando”, afirma a presidente do Fundo Social de Solidariedade, Solange de Camargo Carvalho.
Até o momento, o montante de produção soma 2.195 jalecos e 4.450 máscaras confeccionadas. Professora do Polo, Vera Lúcia Soares Valentim, afirma que as doações de tecidos podem ser feitas diretamente no Polo Moda, localizado à rua Dr. Teófilo Ribeiro Andrade, 343, Centro.
“Tem que ser tecido de TNT e algodão. Não pode ser de poliéster porque ele não serve para fazer a máscara e as pessoas não conseguem respirar. Malha de algodão também serve”, explica.
As primeiras máscaras confeccionadas no Polo foram distribuídas para os idosos que são atendidos pelo Departamento de Assistência Social.
“O Fundo tem que trabalhar sempre pensando no próximo. E é isso que a gente faz: um trabalho necessário para o momento. Não temos prazo para encerrar”, garante a primeira-dama Solange.
